Na classe Ophiuroidea, os longos braços delgados e serpentiforme saem precisamente do disco central.
Os Ofiuróideos são considerados o
grupo de equinodermos mais bem-sucedido. Seu sucesso provavelmente está
correlacionado a sua motilidade, diversidade dos hábitos alimentares e
pequeno tamanho, que permitiram-lhes explorar habitats não-disponiveis
para a maioria dos outros equinodermos.
Parede Corporal
Os ofiuróideos movem-se
rapidamente empurrando e puxando com o seus braços laterais proporcionam
a tração. O braço é ocupado por grandes ossiculos, articulados entre si
numa coluna horizontal. Os músculos intervertebrais proporcionam o
movimento. Os pés ambulacrais geralmente não são utilizados na
locomoção.
Sistema Hidrovascular
Talvez devido à redução do
celoma, o sistema hidrovascular não tem ampolas. O canal lateral ou os
canais radiais assumem a função das ampolas. O madreporito localiza-se
em um dos escudos orais.
Nutrição
Os ofiuróides são carnívoros,
consumidores de carniça, de depósitos ou filtradores. A maioria utiliza
vários modos alimentares, mas um é geralmente predominante. Consumo de
carniça pelo revolvimento com o braço, consumo de depósito por meio dos
pés ambulacrais e cordões mucosos pendurados entre os espinhos.
Transporte interno, Troca gasosa e Excreção
A troca gasosa no ofiuróideos
ocorre através dos pés ambulacrais e por meio de dez sacos internos
(bursas), que representão invaginações da superfície oral do disco. As
bursas conectam-se com o exterior por meio de fendas que ocorrem ao
longo das margens dos braços na superfície oral do disco.
Sistema Nervoso
O sistema nervoso é composto de
um anel nervoso circum-oral e de nervos radiais. Os orgãos sensoriais
especializados encontram-se ausentes; celulas sensoriais epiteliais
dispersas compõe o sistema sensorial. A maioria dos ofiuróideos é
negativamente fototrópica e também capaz de detectar alimento sem o
contato.
Regeneração e Reprodução
Muitos
ofiuróides desprendem ou automizam um ou mais braços, se perturbados ou
capturados por um predador. Um rompimento pode ocorrer em qualquer
ponto além do disco: a porção perdida é então regenerada. Existem alguns
ofiuróides, notavelmente as espécies de seis braços de Ophiactis, nas
quais a reprodução assexuada ocorre por divisão do disco em dois
pedaços, cada qual com três braços.
Imagem 5:
As gônodas dos ofiuróides
encontram-se associadas ao lado celômico das bursas, que providenciam a
saída para os gametas e o local de desenvolvimento nas espécies
incubadoras. nas espécies não-incubadoras, o desenvolvimento leva a uma
larva ofiopluteana, que sofre uma metamorfose antes da sedimentação
Imagem 6: Larva de Ophiuroideo
Fonte: zoologia-ii-ufes-turma-i.webnode.com/products/echinodermata2/
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