quinta-feira, 26 de julho de 2018

Lua de Sangue no início da noite de sexta-feira; veja horários e não perca esse fenômeno



Eclipse lunar é visto na cidade de Milwaukee (EUA). O fenômeno, apelidado de lua de sangue, ocorre quando a Lua fica na sombra da Terra em relação ao Sol, adquirindo um tom avermelhado
    Depois de três anos, os brasileiros poderão acompanhar um eclipse total da Lua na noite desta sexta-feira (27) em algumas regiões do país. Desta vez, o evento será especial: o eclipse avermelhado conhecido como "Lua de Sangue" será o de maior duração no século.
     O eclipse total estará visível por 1 hora e 43 minutos no leste da África e no sudeste da Ásia. No Brasil, dependendo da localidade, estará visível por cerca de uma hora.
     "Quando a Lua aparecer no horizonte leste brasileiro no final da tarde, ela já estará eclipsada", explica o astrônomo Gustavo Rojas, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos e membro da Sociedade Astronômica Brasileira. "Somente a metade final do eclipse poderá ser observada do Brasil."
Fases do eclipse
     Em algumas cidades brasileiras, a Lua nasce apenas depois das 18h13. Nesses casos será possível observar a fase parcial do eclipse, quando a Lua já tiver saído da região mais escura da sombra terrestre, conhecida como umbra.
     A fase parcial termina às 19h19. "Após esse horário ainda será possível acompanhar a fase penumbral, que ocorre até as 20h28. Essa fase, entretanto, é muito sutil e quase imperceptível a olho nu", explica o astrônomo. "Para observar o eclipse, procure um local com o horizonte leste desimpedido." Utilizar binóculos e lunetas pode ser uma boa ideia.
     Membro da Sociedade Astronômica Brasileira, o astrônomo Thiago Sgnorini explica que as cidades que avistam uma fase do eclipse conseguem ver as fases seguintes na sequência. 
     Ou seja, quem assistiu à fase umbral passa a ver a fase parcial a partir das 19h19 e a penumbral, "quase imperceptível", a partir das 20h28. 
     Rojas explica que os eclipses lunares passam por três fases principais. A fase penumbral ocorre primeiro, e é quase imperceptível a olho nu. Nessa fase, a Lua atravessa a região mais externa do cone de sombra da Terra, a penumbra, onde a escuridão não é total.  
Esquema de um eclipse lunar. Fonte: www.uol.com.br
   "Quando a Lua começa a penetrar na região mais central da sombra terrestre, chamada umbra, inicia-se a fase parcial. Durante essa fase, é possível acompanhar a sombra terrestre lentamente preenchendo o disco lunar. Quando a Lua finalmente se encontra inteira na umbra, inicia-se a fase total."
     Ao final dessa fase, a lua atravessa novamente a porção parcial e finalmente a penumbral. "A duração completa deste eclipse, incluindo todas as fases, será de 6 horas e 13 minutos."

Como acontece um eclipse?


     Eclipses Lunares ocorrem quando o satélite natural da Terra atravessa a região de sombra que nosso planeta projeta no espaço. São eventos que ocorrem pelo menos duas vezes por ano em algum lugar do planeta. "O último eclipse lunar total visível do Brasil ocorreu em 27 de setembro de 2015 e o próximo será em 21 de janeiro de 2019." 
     Mas por que "Lua de Sangue"? Durante o eclipse total, a Lua adquire uma coloração avermelhada em razão do desvio sofrido pela luz solar na atmosfera terrestre. "A atmosfera funciona como uma lente que desvia as luzes vermelha e laranja do sol, conferindo a cor avermelhada desse eclipse", explica o professor de física Daniel Rutkowski, da Eseg (Escola Superior de Engenharia e Gestão). "Se a Terra não tivesse atmosfera, o eclipse ficaria totalmente escuro."
     Nos últimos anos, o termo "Lua de Sangue" entrou na moda, embora não seja comum entre os astrônomos. "É um termo popular. As faculdades acabam usando para chamar a atenção e conseguir ensinar alguma coisa sobre o assunto", diz Rutkowski.

Quer fotografar a "lua de sangue" pra postar nas redes sociais? Veja dicas...


       A primeira dica para fotografar a "lua de sangue" é utilizar a maior lente ou o maior zoom possível de sua câmera ou telefone celular. Os profissionais utilizam lentes de 300 mm e 400 mm e ainda podem contar com a ajuda de um duplicador, que diminui ainda mais o ângulo de visão, causando a impressão de maior aproximação.
     Você também precisará de um tripé. Lentes longas ou zoom ativado normalmente exigem que a câmera ou o aparelho não sofram nenhum tipo de trepidação ou movimento, por mínimo que seja. Quando isso acontece, a imagem sai borrada e a Lua parece como uma mancha branca na foto. O tripé também ajuda a dar nitidez à fotografia: um pequeno movimento do braço ou um passo para frente ou para trás pode tirar o foco da imagem.
     Também é importante medir a luz da maneira mais precisa possível. No enquadramento para fotografar a Lua, temos uma grande parte escura no quadro, e isso, quase sempre, indica às câmeras a necessidade de mais luz. Mas, na verdade, elas não precisam porque a Lua é mais clara que o fundo. Podemos fotografar diversas vezes e perceber em que momento os detalhes da Lua se tornam visíveis.
     Uma boa ideia é tentar uma composição com diversos elementos, como edifícios, árvores, estátuas. Eles destacam a proporção e orienta o olhar para a Lua. Mirar o astro entre prédios ou "apoiá-lo" sobre a mão de uma estátua é uma alternativa divertida.
Fonte: https://noticias-uol-com-br.

A qualidade do arroz e cereais tem diminuído por causa do aquecimento global

Por causa do aquecimento global, a qualidade nutritiva do arroz deve diminuir significativamente até 2050, colocando em risco a saúde de milhões de pessoas.




        Conforme divulgado pelo site www.ohmymag.com.br a lista de consequências desastrosas do aquecimento global acaba de aumentar. O aumento do dióxido de carbono na atmosfera diminui a qualidade nutritiva do arroz.  (Algo parecido já foi citado em questão do ENEM relacionado à deficiência se compostos nitrogenados em leguminosas).
        Este é o resultado de um estudo correalizado pelo professor de epidemiologia da universidade de Washington, Adam Drewnoski. Os resultados foram publicados em maio na revista Science Advances.
        Para o desenvolvimento desse experimento revelador, dezoito variedades de arroz (Oriza sativa) foram plantadas no Japão e na China. Colocadas em uma espécie de estufa, algumas plantas foram submetidas à concentração de dióxido de carbono prevista para o ar de 2050. Isso corresponde a uma concentração de 590 partes por milhão contra as 400 ppm atuais.

150 milhões de pessoas a mais sofrerão com carências até 2050

       O resultado? A proporção de proteínas, de algumas vitaminas, do ferro ou ainda do zinco apresentaram uma redução significativa. Estamos falando ddea redução de cerca de 10,3% de proteínas, por exemplo. Diversas outras explicações corroboram com este estudo, incluindo o aumento de carboidratos da fotossíntese, provocando uma diminuição das proteínas.
       O arroz não é a única vítima do aquecimento global. Na verdade, outros cereais e até plantações de batatas podem ter o mesmo destino. Esse é o resultado de outra pesquisa feita em Harvard no ano passado.
       Essa evolução não acontece sem consequências. A nível mundial, as plantas satisfazem parte da necessidade diária de proteínas de 76% da população. São 150 milhões de pessoas a mais que sofrerão com carências alimentares até 2050.
• Maicon Marques - Fonte:Pedro Souza (www.ohmymag.com.br)

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Insetos homossexuais?

Intrigado com o alto gasto energético do relacionamento homossexual em insetos, pesquisador desenvolveu um experimento com besouros e descobriu que eles parecem ter pouca capacidade de discernir entre machos e fêmeas.

A homossexualidade em insetos é tão ampla quanto enigmática, segundo o biólogo Kris Sales, da universidade britânica de East Anglia.

"Por que a evolução permite que continue existindo uma custosa atividade homossexual, quando a reprodução é atingida primariamente pelo acasalamento heterossexual?", questionam Sales e seus colegas em seu estudo mais recente, publicado no periódico Animal Behaviour.

O fato é que relações homossexuais já foram registradas em dezenas de espécies de insetos e são atividades dispendiosas para eles, com grande débito de energia e tempo.

"Em algumas espécies, como um gafanhoto, cada ejaculação chega a equivaler a um quarto de sua massa corpórea", enfatizou Sales à BBC News Mundo. "No caso de uma espécie de mosca da fruta, o fluido do sêmen atinge comprimento maior que todo seu corpo."

Sales e sua equipe se puseram, então, a pesquisar os motivos de os insetos alocarem tanta energia no sexo homossexual, que não permite o acasalamento e ainda traz, como qualquer atividade sexual, riscos – desde transmissão de cerca de uma centena de doenças sexuais já identificadas nessas criaturas até lesões que podem ser causadas por parceiros com órgãos sexuais perfurantes.

Com toda essa informação nos fica a pergunta;

MAS POR QUE OS INSETOS MANTÉM RELAÇÕES HOMOAFETIVAS MESMO NÃO SENDO CAPAZES DE SE REPRODUZIREM?

A pesquisa mostrou que os insetos na verdade, não conseguem dintinguir com exatidão se o parceiro é ou não do sexo oposto.